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domingo, 11 de setembro de 2011

A Cobra vai Fumar

A Cobra Vai Fumar!

Olá caros leitores!
Venho com está matéria comentar sobre um assunto que nem todos têm conhecimento, venho falar da participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial.
Para começar a falar da participação brasileira na 2ª Guerra Mundial, teremos que fazer uma viagem de volta no tempo, mais precisamente ao ano de 1930, época em que nosso país era presidido por Getúlio Vargas.
Mas, a verdade era que Getúlio estava em uma posição neutra, apenas esperando alguém lhe dar motivos suficientes para ir à guerra. No caso, foram os EUA, que além do já conhecido apoio técnico e financeiro para a construção de uma siderúrgica, deixaram em aberto também a possibilidade de o Brasil ter “uma cadeira” no Conselho de Segurança da ONU, “cadeira” a qual segue um sonho.
Com isso, os nazistas já nos marcaram como seus inimigos, e em agosto de 1942 submarinos alemães afundaram 6 navios brasileiros, matando 607 pessoas. Até o fim da guerra Brasil perderia um total de 31 embarcações.
Logo após este incidente, e após pressão do povo, o Brasil declara oficialmente guerra aos Nazistas (o Brasil foi o único país latino-americano a enviar tropas). Tropas as quais, só foram partir dois anos depois, em julho de 1944.

O maior motivo para essa demora era a falta de homens que preenchessem os requisitos de ter no mínimo 60 quilos, 1,60 metros e 26 dentes. Além disso, todos precisavam ser capazes de ler mapas e utilizar bússolas. O objetivo do governo brasileiro era levar 100 mil homens, mas acabaram por levar apenas 25 mil.

A FEB – Força Expedicionária Brasileira desembarcou em Nápoles, e foi incorporada ao 5º Exército dos EUA, que combatia os nazistas na Itália. Quase toda guerra travada pela FEB na Itália, fora em montanhas. Segundo depoimentos e relatos já conhecidos, os soldados brasileiros chegaram lá despreparados, sem nem conhecer seus armamentos. Além disso, os oficiais precisaram aprender um novo jeito de organizarem seus batalhões, em sintonia com as táticas de guerra modernas.
Por falta de planejamento os soldados brasileiros não tinham roupas para suportar o rigoroso inverno de -20ºC, e tiveram de receber roupas do Exército dos EUA, que cuidavam também da saúde dos brasileiros.
Após 3 tentativas frustradas de tomar Monte Castelo, os brasileiros tiveram de esperar a primavera para conquistar sua mais famosa vitória. No período de um ano em que a FEB passou em solo italiano, com seus 25 mil homens, enfrentou 239 dias de combate continuo, enfrentou 10 divisões alemãs, 3 divisões italianas e fez um total de 20,5 mil prisioneiros de guerra. A FEB teve quase 2 mil baixas (mais de 400 mortos, e mil feridos).
Em julho de 1945, com o fim da guerra, a FEB retornou ao Brasil, onde foram recebidos com festa, nas ruas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Mas o governo de Getúlio Vargas não os via com “bons olhos”, pelo contrário, a FEB acabou tornando-se um problema, pois cada vez mais sua imagem era associada à luta pela democracia. Com isso, o governo começou a desmoralizar os soldados da FEB.
Até o verdadeiro fim da guerra, em setembro de 1945, com a rendição dos japoneses, os soldados da FEB foram proibidos de fazer declarações públicas, de trajar seus uniformes com medalhas e condecorações. Isso durou até a redemocratização do país em 1985, quando passaram a olhar de outro modo a história da FEB.
Com tudo isso, as opiniões dos brasileiros quanto a isso varia entre extremos: a “patriotada”, que diz que as vitórias brasileiras mudaram o destino da guerra e os mais “desacreditados”, que já acham que a única coisa que os brasileiros fizeram na Europa foi passear. Nem um, nem outro. De fato, os brasileiros foram ao norte da Itália onde fizeram um papel secundário. Mas se levarmos em conta tudo o que passaram, eles se saíram muito bem!
            Apesar da grande importância dos brasileiros na 2° guerra mundial; muitos americanos dissem que os brasileiros foram um entulho e atrapalharam o avanço das tropas norte americanas que ficarão para dar apoio aos brasileiros.
            O estilo ousado dos aviadores brasileiros deu o que falar durante a pós-guerra,
-Seria um estilo kamikaze sem suicídio?  Ou uma estratégia sem perspectivas? 
Bom a única coisa que podemos dizer com uma certeza é que Hitler não deve ter gostado de mais uma “cobra no sapato”.

Postagem: Abner Fonseca Steffen.
Turma:81 
E.E.B.Professor Nelson Horostecki 

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