Porém, as pitonisas mais famosas ficavam no Oráculo de Delfos do deus Apolo e não em Tebas.
O oráculo de Delfos ficava no templo de Apolo – o mais importante local religioso do mundo grego antigo – que estava incrustado numa região montanhosa. Os generais buscavam conselhos do oráculo a respeito de estratégias de guerra; os colonizadores procuravam orientação antes de suas expedições para a Itália, Espanha e África e os cidadãos consultavam-no sobre investimentos e problemas de saúde.
Ele funcionava numa câmara secreta localizada no subterrâneo do templo que era conhecida como ádito; ali somente podiam entrar os sacerdotes e os adivinhos que faziam previsões. Esses adivinhos eram chamados Phyton, nome mitológico de uma serpente monstruosa morta pelo deus Apolo.
Ele funcionava numa câmara secreta localizada no subterrâneo do templo que era conhecida como ádito; ali somente podiam entrar os sacerdotes e os adivinhos que faziam previsões. Esses adivinhos eram chamados Phyton, nome mitológico de uma serpente monstruosa morta pelo deus Apolo.
Em Delfos, os adivinhos eram sempre do sexo feminino; algo surpreendente se levarmos em conta a misoginia, o desprezo que os gregos tinham pelas mulheres. Embora devesse ser natural de Delfos, a pitonisa não herdava essa posição por seus vínculos familiares com a nobreza, como acontecia com a maioria dos sacerdotes e sacerdotisas.
Segundo a tradição, a inspiração profética do poderoso oráculo era atribuída a fenômenos geológicos: um gás que subia por uma fenda na terra onde havia uma fonte de água.
Esse antigo testemunho é bastante difundido e provém de várias fontes fidedignas: historiadores como Plínio e Diodoro, filósofos como Platão, poetas como Ésquilo e Cícero, o geógrafo Estrabão, o escritor Pausânias e até mesmo um antigo sacerdote de Apolo que serviu em Delfos, o famoso ensaísta e biógrafo Plutarco.
Ou o "Crô" não tem esse conhecimento histórico ou acha que sua patroa "Tereza Cristina" não seja digna de ser chamada de Pitonisa de Delfos!
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