As galeras da Antiguidade possuíam uma vela quadrada com a finalidade de auxiliar a navegação. No entanto, elas eram recolhidas para combate e a força do barco era então totalmente de remos. Para aumentar a quantidade de remos, sem aumentar o comprimento ou a boca, foi criada uma engenhosa solução, onde os remadores ficavam em uma postiça montada ao lado do casco. As galeras fenícias e gregas atingiram seu apogeu com as tirrêmes, mas após isso entraram em decadência em favor das galeras romanas. Todos esses barcos eram dirigidos por espadelas laterais.
A construção das galeras romanas era semelhante as galeras anteriores; No entanto, os romanos não tinham tanta experiência no mar quanto os gregos e fenícios. Isso fez que adotassem outras técnicas de batalha. Ao invés de atacar com o esporão perpendicularmente o barco inimigo, os romanos preferiam atacar lateralmente o barco inimigo, quebrando-lhe os remos. Após isso, os romanos atacavam com o que tinham de melhor: sua legião. As galeras logo ganharam instrumentos específicos para as abordagens, como as torres, pontões e o "corvo": gancho/pêndulo que servia para prender a nave adversária e arrastá-la a galera romana (No filme Ben-Hur, são mostrados vários desses aspectos).
Após a vitória dos romanos sobre os piratas (uma praga no Mediterrâneo, da época) e a Pax Romana, houve poucos registros de combate e a relativamente pequena evolução das galeras até a queda do império romano. Poucos registros históricos existem até o descobrimento dos barcos Vikings, por volta do século IX.
As galeras, embora pudessem fazer longas viagens, ficando até mesmo fora de vista de terra, não eram transoceânicas. Os primeiros barcos a serem capazes desse tipo de viagem foram os barcos vikings. Os mais conhecidos eram os drakkars e os knorrs. Tinham popa e proa simétricas (exceto pelos ornamentos) e arredondados, cascos largos e de baixo calado (de modo que podiam entrar em rios e baixios). Tinham normalmente um mastro de vela quadrada, mas eram impulsionados também por remos. Uma característica que as gravuras costumam enganar eram os escudos que formavam o empavesado (proteção) lateral. Estes, na verdade, só eram montados quando na prontidão de um combate. Esses barcos tinham apenas a coberta superior, de modo que em viagens longas era armada uma espécie de tenda para proteger os viajantes.
Como o significado de uma palavra pôde mudar tanto? Na antiguidade de barcos, passaram a designar: grupos de amigos, onde há identificação: ideológica, esportiva e cultural entre seus membros.
professor queria que você olhasse esse video:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=ogQr09TF7RA&feature=related